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domingo, 15 de dezembro de 2013

Um Quase Chegar...


Pobre daquele que provou o “talvez”,
A dúvida com travo de agonia
Da noite mística envolvendo o dia
Ensombrecidamente sem porquês... 

Ao longe os cantos, um de cada vez,
Ecoaram à despedida da alegria
Na partitura a se vestir sombria
De notas com requinte de mudez. 

O que é estender a mão... e não pegar,
E ainda sorrir da sorte onipotente
De sentir dentro o amor... sem desfrutar? 

Ó noite, faz de mim um alguém contente:
Dá-me um beijo com hálito de luar
E deixa o sol cobrir-me ardentemente... 

Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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