Instantes de loucura e de pavor
Assolam mentes rudes, maltratadas,
Deixando tristemente nas passadas
Somente o pó do que é chamado Amor.
No altar dos sonhos, sonha com fervor
Um certo alguém que em tenras madrugadas
Esculpe o verso e às suas mil amadas
Dedica com requinte trovador.
Alguns o chamam poeta, ser bendito,
Alguém que pinta o canto belamente
No tom maior que vaga no infinito.
E a ele, poeta, a lua ama, silente,
Que há no chão dela um verso dele inscrito
De levar Fé e Amor a toda a gente...
Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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