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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Meu Imaginário


Queria ter uma alma doce e bela
Tal qual a alma de um gentil poeta 
Que tece o verso em luz por si discreta,
Mas que ilumina, plena, em torno dela... 

Queria ouvir a chuva em aquarela,
E cada nuvem, instável e irrequieta,
A derramar no mar a dor do poeta
Que soluçou pra lua da janela!   

... Florir palavras, reflorir o amor
E ser capaz de as almas encantar,
Pintando em verso o que nem tinha cor... 

E no amanhã, a morte a me levar,
Pudesse ouvir de alguém fiel louvor 
De ser poesia o que eu ousei cantar!

Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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