Cantando suavemente pra alegrar
As cores nos jardins a bocejar
Beleza tão sublime que extasia...
A mão do sol me vem e acaricia
Minha tristeza muda a soluçar
A lágrima que turva o meu olhar
E esconde o bem-te-vi que me sorria...
Vou ao ontem, apanho lá um sorriso
E o faço cor de prata à luz da lua
Em brilho a iluminar o irmão da rua...
Empresta-me tua flauta, que eu preciso,
Meu lindo sabiá da laranjeira,
Pra musicar de amor minh’alma inteira.
Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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