(ao meu maior exemplo de vida)
Às seis da tarde, sempre ajoelhada,
O mundo à volta silenciava então,
Pra se fazer ouvir um coração
Cansado em meio às lutas da jornada.
Duas mãos postas em fé reverenciada
Nos pedidos de Amor e de Perdão
A tudo o que se escuda na razão
Pretensiosa e tanta vez errada.
O olhar sereno aberto ao horizonte
Agradecendo a Vida a cada dia
E a mão direita acarinhando a fronte...
Tão terna e bela cena eu assistia
Na aquarela da noite em seu desponte
Pintada em mim por minha mãe Maria!
Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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