(para a minha sobrinha Paulinha e seu marido, Ricardinho)
Tu, minha criança, do teu ventre fazes
jardim por onde a Vida dá um passeio
nesse teu chão de tantas rosas cheio
e mais ainda com o bebê que trazes.
Se esse teu corpo em véu de amor comprazes
pra ver brotar, no mais sublime enleio,
o leite, que é alimento no teu seio,
amas a Vida em todas as suas fases.
Os dias andam, vibra de emoção
o que, feliz, assiste rir-se a Vida
a trabalhar o parto da Criação...
E ao vir surgindo de sua mãe querida
e de seu pai, herói com os pés no chão,
chora de amor a criança, enternecida!
Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli
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