
Procurei-te na roseira,
Encontrei o beija-flor;
No galho da goiabeira
Vi sabiá cantador.
Olhei, olhei, mas não vi...
Onde andará, afinal,
Aquele que me sorri
Em seu grito matinal?
Rolinhas tricotam mágoas
No pé do meu sapoti;
Canários se esbaldam em águas,
Encantos que eu tenho aqui.
Procuro, mas não te vejo
No peitoril da janela;
Ah, é grande o meu desejo
De te ver cantando nela...
Quem viu meu pequeno amor,
O que acorda a passarada,
Gritando pra ninho e flor
Que é chegada a alvorada?...
Quem viu um ser elegante,
Altivo e mais que bonito
Com olhar desafiante
E desafiando o infinito?...
Onde andará meu amigo,
Ser alado em obra-prima,
Que eu ao Criador bendigo
Por beleza que me anima?
Volta, que estou te esperando!
Vem, que eu não saio daqui,
Te esperando... E já escutando
O teu grito... "bem-te-vi!"
Cartas de Alforria
Encontrei o beija-flor;
No galho da goiabeira
Vi sabiá cantador.
Olhei, olhei, mas não vi...
Onde andará, afinal,
Aquele que me sorri
Em seu grito matinal?
Rolinhas tricotam mágoas
No pé do meu sapoti;
Canários se esbaldam em águas,
Encantos que eu tenho aqui.
Procuro, mas não te vejo
No peitoril da janela;
Ah, é grande o meu desejo
De te ver cantando nela...
Quem viu meu pequeno amor,
O que acorda a passarada,
Gritando pra ninho e flor
Que é chegada a alvorada?...
Quem viu um ser elegante,
Altivo e mais que bonito
Com olhar desafiante
E desafiando o infinito?...
Onde andará meu amigo,
Ser alado em obra-prima,
Que eu ao Criador bendigo
Por beleza que me anima?
Volta, que estou te esperando!
Vem, que eu não saio daqui,
Te esperando... E já escutando
O teu grito... "bem-te-vi!"
Cartas de Alforria
Escritos de Regina Coeli
Nenhum comentário:
Postar um comentário