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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vaidade



















Quão vaidosa no céu vai desfilando
A lua em sua beleza iluminada,
Cantada em tanta estrofe sincopada
No verso de quem vive poetando...

No tempo de surgir um novo quando,
Diz um poeta, em letra soletrada,
Que a luz da lua vem a ser um nada,
Porque é do sol a Luz iluminando...

A lua ficou triste e bem distante...
E ainda ouviu dizer do azul que encerra
Certo alguém de que o poeta fez-se amante...

Ao ver surgir seu brilho atrás da serra,
Eu choro ao imaginar, num raro instante,
A lua em seu chorar, olhando a Terra!


Cartas de Alforria
Escritos de Regina Coeli

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