
Guarda a paleta em sílabas ardentes
O tom do verso em letra colorida
De azul pintando em tônicas a vida
A misturar lampejos reticentes...
A rima sai em busca de suas lentes
Derrama luz na tela reacendida
E nasce a estrofe em cores concebida
Das ondas indo e vindo, inconsequentes.
A lua branca aponta na janela
Graciosamente empresta o seu balanço
Às letras bocejantes da aquarela...
E a poesia entoa um hino manso
Em sinfonia àquela meiga tela
Que declamou o mar em seu remanso.
Cartas de Alforria
Escritos de Regina Coeli
Regina querida, muito lindo este soneto.
ResponderExcluirTem a delicadeza característica de seu poetar!
Parabéns e um grande abraço,
Sylvia Cohin