Apartar-se do mundo em seus ruídos
Transitar por vielas no horizonte
Sentir-se apenas ponte num desponte
De exuberantes quadros escondidos.
Voar nas asas mansas dos sentidos
Beber das emoções mais que se conte
Da Vida, em sua eterna e bela fonte,
Nas letras dos poetas comovidos.
Desencaminho as rotas da razão
E faço o verso tenso soluçar
Seus choros no compasso da emoção.
Sagrada Vida, meu sublime altar,
Pra ti eu deposito, em devoção,
Versos que ao coração deixo sangrar...
Cartas de Alforria
Escritos de Regina Coeli
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Não me atrevo a comentar, a perfeição deve ser admirada com o olhar...
ResponderExcluirBravo, Regina!!!
Abraço de
Tony Lisboa