
João-de-Barro, ó João-de-Barro,
Passarinho construtor
Constrói casinha de barro
Pra eu morar com meu amor
Faz pra mim um favorzinho
De pôr teto no meu sonho
Que vive, só, sem carinho
E com cara de tristonho
Uma casa na paineira
Quem sabe no flamboyant
Pode ser na goiabeira
Ou num galho de romã
Até pode, ó amiguinho,
Ser numa bela roseira,
Que perfume com espinho
É coisa da vida inteira
Nessa casa vou ficar
Esperando o meu amor
E à noite, à luz do luar,
Dar beijo cheirando a flor
Meu passarinho operário
Faz uma casa singela
Um ninho, um quase sacrário,
Não te esqueças da janela...
Cartas de Alforria
Escritos de Regina Coeli
De volta, encontro a antiga e necessária poesia, sua identidade carimbada, seu carisma
ResponderExcluirinvulgar...Lindo poema amiga, singelo como alma linda que você tem. Bjs com saudades.
Minha Regina
ResponderExcluirQue bom encontrar novamente sua poesia no belo espaço de Laços em Versos. Quase dá para ver a
Casinha de Barro em todos os lugares que você sonhou para ela. Fantástica!! Uma vez mais, para você, meu aplauso, meu amor e meu beijo carinhoso. Binha
Querida Regina, que vontade adentrar pela tua CASINHA DE BARRO e fazer um ninho bem aquecidinho, bem carinhosinho, tal qual a tua ternura.
ResponderExcluirCarinhos,
Soraya Simões
Regina, que delícia de poema! É de uma doçura e singeleza tal qual o pedido que faz ao passarinho...
ResponderExcluirBeijos e obrigada pelo carinho de seu comentário.
Márcia