(lampejo de uma inspiração vinda do poeta Odir Milanez)
Flores tuas, compostas em soneto,
Muito mais do que flores são arpejos
Lindos, suaves, maviosos como beijos
Para a boca que os tem como amuleto.
Se são notas vestindo branco e preto,
Venha a amada atender aos teus desejos
De dar cor, em anseios, aos solfejos
Dos teus versos cantantes, num dueto.
Rosas, lírios, jasmins são universos
De enlevo e encanto à alma da mulher
Que se extasia ante esses tons diversos...
Porém, a cor querida, a que ela quer,
Vem do poeta, da mão que pinta versos
Para ela. Na cor que ele quiser.
Para ela. Na cor que ele quiser.
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