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SONETOS FRATERNOS V - REBROTAR



























EXPLORAÇÃO
António Barroso (Tiago)

Seu mundo interior era a prisão
Onde passava o tempo, meditando,
Os dias, lentamente, iam passando,
E tinha grades na alma... e solidão.

O horizonte era sonho, era ilusão,
O longe era tão perto que, pensando,
Podia o pensamento ir avançando
Mudando o frio inverno, num verão.

No lúgubre cenário era mui forte
Uma tristeza infinda, de tal sorte,
Que seu desânimo era bem profundo.

Então, mesmo com medo e com temor,
Pôs, na mala, o seu mundo interior,
E partiu a explorar o outro mundo.

Parede / Portugal (11/07/2014)




Exploração
Regina Coeli

Grilhões e atrozes dores a apertar
O peito, os braços, os pés até a garganta,
E o tom dos versos fez sua hora santa
Quando largou pra trás o seu chorar.

Juntou-se às gentes para festejar
O bom da Vida, de beleza tanta,
Numa canção que canta e tanto encanta,
Porém não chega a muitos pra a escutar...

O riso aberto então foi-se fechando,
Palavras mais palavras dando em nada
E as desprezadas lágrimas chegando...

Fugiu em meio à densa madrugada
Num coração tão alto gargalhando
Voltar ao peito triste, sua morada.  

Rio de Janeiro/RJ, 18 de julho de 2014.




O regresso (I)
António Barroso (Tiago)

Por sorte, libertei-me das grilhetas
Que tolhiam meus sonhos, meus desejos,
Foram, meus pensamentos, os ensejos
Voando em meu redor, quais borboletas.

Tirei tantas palavras das gavetas
Que a alma se iluminou com os festejos
Das frases que passavam, em cortejos,
Correndo pelas mentes dos poetas.

Regina me inspirou, foi minha musa
E a luz que me deixou, inda difusa,
Trouxe a rima, de forma tão suprema

Que os pensamentos vagos e dispersos,
Assim, foram formando novos versos
Que deram consistência ao meu poema.

Parede / Portugal (20/07/2014)




Um novo olhar
Regina Coeli

Tão terna e mansamente ele chegou,
Bem educado, um trevo em sua mão
Com quatro folhas cheias de emoção,
E minha triste alma consolou.    

Foi tão gentil que em mim desencadeou
Uma explosão intensa, em aluvião,
Que eu estendi poeticamente a mão
E lhe afaguei o rosto. Então chorou.

O palco foi o verso apaixonado,
Sublime e belo chão da fantasia
Do cetro e manto à rosa sem pecado.

E aquele olhar eivado de magia
Atravessou o meu no tom do fado,
Beijou-me a boca o mel da poesia.

Rio de Janeiro/RJ, 21 de julho de 2014.




A farda branca
António Barroso (Tiago)

Há cinquenta e dois anos, em Luanda,
Na minha farda branca de tenente,
Com luvas, e de espada reluzente,
Cumpri o sacramento que Deus manda.

E, os dois, perante a virgem veneranda,
Jurámos nosso amor, eternamente,
Que, na verdade, inda hoje, está presente,
Caminha, como então, e nunca abranda.

No baú do passado, está guardada
A minha farda branca, desusada,
Testemunha dum dia tão feliz.

E sempre, nos momento que eu vivi,
Lembrei aquela igreja, pois cumpri
Uma promessa linda que lá fiz.

Parede / Portugal



Última vontade
António Barroso (Tiago)

Meu amor,
quando eu morrer,
lança as saudades ao mar
mesmo que flutuem nas ondas do desgosto.

Se acaso acontecer,
tenta tirar do rosto
as lágrimas que teimem em brotar,
e semeia de recordações
os prados íntimos do teu sentimento.

Deixa-te guiar pelas emoções,
que te forem trazidas pelo vento,
e se muitas forem as tuas mágoas,
vai ao mar da saudade, bem cedinho,
e mergulha nas suas águas,
que as ondas que te afastarem pesadelos,
são as minhas mãos afagando os teus cabelos, 
com carinho.

Deixa fluir teus sonhos sem temor,
sem qualquer remorso, sem pesar,
por isso, meu amor,
quando eu morrer,
lança as saudades ao mar.

Parede / Portugal



Tiago e Olivia - Parede, Portugal

56 anos de casamento em 2015





Ida e volta
Regina Coeli

Fui visitar os meus jardins de um dia
Com dálias, rosas, lírios e verbenas
E muitas flores lindas e pequenas
Que, de lembrar, meu coração sorria.

Abri os portões da minha fantasia,
Silenciei luzes e deixei as cenas
Do meu passado me envolver, apenas
De mim desperta a parte da euforia.

Mudou o tom da cena de repente
E as flores me acenaram em cor de adeus,
No chão jazendo triste e murchamente.

E vi com marejados olhos meus
Que o amor que se sentiu, já não se sente.
Mas quer amar bem preso aos braços teus.

Rio de Janeiro/RJ, 30 de janeiro de 2015.




O regresso (II)
António Barroso (Tiago)

Flores do meu jardim... tristes, estavam
Vergadas ao silêncio que as tolhia,
Somente alimentadas, dia a dia,
Por lágrimas saudosas, que as regavam.

Mas tinham esperança, e aguardavam
A chegada dum vento de magia,
Trazendo uma cantiga, que diria:
- Eis aqui, o regresso que esperavam.

E, assim, se consumou um arrebol,
Abriram-se as corolas para o sol,
E a rosa até sorriu para o jasmim.

As pétalas brilharam, ao escutar
O poeta em seus versos de encantar,
E a festa tomou conta do jardim.

Parede - Portugal (03/02/2015)




Jardim Florido
Regina Coeli

Ventos tão frios, quase a congelar
As ilusões, um eterno combustível
Àquele que repousa no impossível
Suas esperanças de outra vez brotar.

O tempo é sempre. Basta acreditar
Que do verão em seu calor terrível
Uma fagulha seja o mais sensível
Pra permitir à flor novo florar.

E tudo muda quase de repente...
A flor tão murcha, quase desvalida,
Reverdece, feliz, dentro da gente.

Rosa ou jasmim, a flor enternecida
Abre-se em cor completa e lindamente
Como um jardim a perfumar a Vida.

Rio de Janeiro/RJ, 05 de fevereiro de 2015.




Desrespeito da natureza
António Barroso (Tiago)

Enquanto a seca aflige o teu país,
Aqui, com frio, a gripe é um flagelo,
Ninguém ousa sair do seu castelo,
Ou então, tudo agasalha, até nariz.

E toda a Europa tem esta matriz,
Chuvas torrenciais, um pesadelo,
São cheias que não têm paralelo,
E deixa, em toda a parte, a cicatriz.

No Brasil, por contraste, nem na frágua
Se encontra uma pequena gota de água
Que mitigue essa sede, essa aflição.

Tudo porque o cifrão cala mais fundo
E os países que mandam neste mundo
Não querem acabar co’a poluição.

Parede - Portugal (06/02/2015)




Só Lembrança
Regina Coeli

Talvez um dia eu não mais veja um rio
Nem navegando a doce embarcação
Levando embora favos de ilusão,
Trazendo cheio o cesto ido vazio.

Talvez em breve eu sinta um arrepio
De frio ou dor. Quem sabe o coração
Faminto e seco implore a solução
Pra pôr um fim a tão cruel estio.

Era tão lindo... O riacho serpenteava,
A chuva vinha linda e de mansinho
As flores no jardim então regava...

Na selva de concreto, tão mesquinho
Foi-se o homem. E a natureza dava
Sua derradeira gota ao passarinho.

Rio de Janeiro/RJ, 13 de fevereiro de 2015.




Farol às escuras
António Barroso (Tiago)

“Se esconde a nudez muda da verdade
No manto diáfano da fantasia”,
Era Eça de Queiroz que, assim, dizia,
Ao desvendar costumes da cidade.

Meus versos, feitos com simplidade,
Não brotam já da fonte da alegria,
Da calma e do prazer que, antes, sentia,
Sendo, agora, um exemplo da saudade.

Aquela linda flor, aquela rosa
Que sempre fui regando, tão viçosa,
Muito embora fustigada pelo sol,

Com o tempo, murchou, não mais cresceu,
Na espera nebulosa se perdeu,
Deixou de ser, com pena, o meu farol.

Parede - Portugal (16/02/2015)




Um raio de luz
Regina Coeli

Abre a janela e vê o que te trago:
Sãos os meus versos cheios de amizade.
É a minha alma tonta de saudade.
É o meu carinho pelo amigo Tiago.

Fecha os teus olhos, sente o meu afago
Em pétalas sedosas de lealdade
E crê que essa carícia que te invade
Já deste a mim. No mais profundo a trago.

Somos parceiros-poetas nesta vida
E a rosa rubra que já consolaste
Abraça a tua, que hoje está sofrida.

Sigamos como rosas numa haste
Cantando ao vento... Até que a despedida
Traga o silêncio. E eu de ti me afaste.

Rio de Janeiro/RJ, 16 de fevereiro de 2015.




O retorno
António Barroso (Tiago)

Abri, de par em par, minha janela,
E as novas duma terra bem distante,
Entraram logo todas, de rompante,
No convés duma frágil caravela.

E essa pequena barca, na procela,
Vencendo o vento forte, sibilante,
Sempre seguiu em frente, confiante
De, em paz, ter superado uma querela.

E, no quarto, ancorou a embarcação,
Amarrei-a bem junto ao coração,
Enchi-a de meus versos, bem depressa.

Com o vento singrando ao meu comando,
Já muito levemente, a vai levando,
E, ao porto donde veio, ela regressa.

Parede - Portugal (17/02/2015)




A Viagem
Regina Coeli

O que acontece, nunca o saberás...
Deixar a ilha que, gentil, me abriga
E o mais que diariamente a mim instiga,
Ficando tudo, tudo para trás...

... A flor, a borboleta, os sabiás,
Os bem-te-vis e a solidão, amiga
Que me consola o mais que ao amor persiga
E me veja chorá-lo em madrigais...

Atrás de mim soluça um vasto mundo:
Tantos queixumes, lágrimas e prantos
Deste meu eu que guarda-me profundo.

Navego áreas de dor e desencantos,
Mas do mar, entre a superfície e o fundo,
Alimentam-me todos os encantos.

Rio de Janeiro/RJ, 19 de fevereiro de 2015.




A morte da dor
António Barroso (Tiago)

Quando a dor, da amargura, se alimenta,
Não pode nenhum bálsamo curar
Aquela solidão que faz pensar
Que poderá chegar nova tormenta.

E, se alma já nos diz que não aguenta
Esta forma angustiosa de penar,
Resta apenas ter fé, para rezar
Uma oração saudosa que a alma inventa.

Poder-se-á ver, depois, a maravilha
Do sol, na madrugada, que mais brilha,
Pois que, com tanta luz, a dor desfaz.

E, então, a alma liberta do grilhão
Que a amarra a uma eterna solidão,
Desperta para o mundo, e vive em paz.

Parede - Portugal (21/02/2015)




Ó Vida...
Regina Coeli

Tristonha e cega, muita vez não vi
O teu amanhecer em rosas lindas,
Vindo beijar preocupações infindas
A aprisionar os risos que não ri.

Nem mesmo a lua branca enalteci,
Surgindo cheia em meio a nuvens vindas
Da imensidão que abraça imagens findas
E delas faz nascer o bem-te-vi...

O meu olhar venceu cada fronteira
Turva de prantos; e hoje, nesse mar,
Feliz navego pra te ver inteira.

Minh’alma, mansamente a soluçar,
Rega tuas flores, Mãe e Companheira,
Doce cenário a todo o meu sonhar.

Rio de Janeiro/RJ, 23 de fevereiro de 2015.




Feliz regresso
António Barroso (Tiago)

Teus versos recebi, com alegria,
Que bom que as minha amiga superou
Dor que, da perda amarga, lhe restou,
E se entrega, de novo, à poesia.

Já pode, uma outra vez, a fantasia
Voar pelo espaço, onde já voou
Com as recordações que lhe deixou
O tempo em que tudo era uma harmonia.

Nova vida já desce, pelos céus,
Como uma linda dádiva de Deus,
E os versos, por aí, andam à solta,

Gritando, em alta voz, a toda a gente,
Venham já todos, venham, novamente,
Que a Regina chegou, está de volta.

Parede - Portugal (28/02/2015)




Rosa Vermelha
Regina Coeli

A tua partida encheu meu triste peito
De noites em completa solidão
Sem ver a lua, só a escuridão
A iluminar-me a dor de um escuro jeito.

Sem ti o dia fez-se contrafeito,
Nem mesmo distingui o sim do não
Nas trevas a ungir meu coração,
Que nem sabia mais bater direito.

Lado a lado, tal qual uma parelha,
Viajamos na beleza fascinante
Que ao Amor, o mais puro, se assemelha.

Em teu lugar, tão linda e apaixonante,
Conforta-me uma rosa bem vermelha
De quem eu sou a mais fiel amante.

Rio de Janeiro/RJ, 03 de março de 2015.




Ao romper da alvorada
António Barroso (Tiago)

Senti a luz do sol, de manhâ cedo
Encher meu novo dia de esperança,
Foi como dar um doce a uma criança
E dizer-lhe, baixinho, que é segredo.

E aquela infantil mente, sem ter medo,
Logo anda, sai correndo a vizinhança,
Esquece a promessa e, por onde avança,
Vai apontando o sol entre o arvoredo.

E a luz que resplandece, lá no céu,
Que, inda na madrugada, apareceu,
Mostrando um brilho lindo, uma centelha,

Parece que me diz, baixo, ao ouvido,
Manda já um presente tão querido,
Uma flor, essa rosa bem vermelha.

Parede - Portugal (06/03/2015)




Acima de tudo
Regina Coeli

Uma palavra cheia de perfume
Embriaga densas águas de alto-mar
E atiça estrelas lindas a brilhar
Bem mais num céu do mais sublime lume.

Palavra doce... causa até ciúme
A nuvens que interrompem seu bailar
Pra aquela fina essência contemplar
No alto, fosse da montanha o cume.

Palavra, vivamente eu te devoro
Pelas manhãs vadias dos meus dias
E à tarde, quando tão contrita eu oro.

Bendita sejas tu, que me vicias
A procurar-te quando a ti imploro
Um êxtase às minhas agonias.

Rio de Janeiro/RJ, 11 de março de 2015.




A palavra
António Barroso (Tiago)

Fosse a palavra jóia de ofertar
E eu formaria imensas, com fervor,
P’ra, com muito carinho, e com amor,
Unir num fio de ouro e te mandar.

Mas a palavra é ave, anda a voar
Planando, nas alturas, c’o o calor,
A pensar na maneira de transpor,
Em baixo, aquele grande e lindo mar.

Mas se, em sonho, palavra tem parceiro,
Percorre, com prazer, o mundo inteiro,
No verso que lhe dita a musa amiga.

Momentos, pode haver, de solidão,
Porém se ele ama a música, a canção,
Palavra é sempre letra da cantiga.

Parede - Portugal (12/03/2015)




A Palavra
Regina Coeli

Seja a palavra joia exuberante,
Eternizando o mais sublime amor
Da rima indo em busca de calor
Pra ser da estrofe incomparável amante.

Seja a palavra o som edificante
A retinir notas de fiel louvor
Às lindas flores mestras no pendor
De colorir um homem agonizante.

Seja a palavra a luz por sobre a fé
Dos que a perderam e por ser perdida
Perde seu passo quem perdeu o pé.

Possa a palavra boa, empedernida,
Dos corações equilibrar a maré,
Que sempre alteia após uma descida.

Rio de Janeiro/RJ, 17 de março de 2015.




O cofre forte
António Barroso (Tiago)

Se a palavra se solta e lança um brado,
A natureza canta e rejubila,
A estrela, na noite, inda mais cintila,
Encosta-se à viola e canta um fado.

A palavra se encontra em todo o lado
E, se integrada em verso, ela desfila,
Passeia, pelo mundo, bem tranquila,
Ouvida em toda a parte, com agrado.

Palavra murmurada, de mansinho,
Acompanhada dum gesto de carinho
É vida com mais luz, com mais sabor.

Um verso já se não deixa abalar
E o sítio mais seguro p’ra o guardar
É no cofre do peito, com amor.

Parede - Portugal (22/03/2015)




Mudas Palavras
Regina Coeli

Palavras eu juntei para te dar
Num verso colorido, bem bonito,
E do tamanho exato do infinito
Que o sentimento é mestre em declamar.

Eram palavras com sabor de mar,
De um sol de encanto que não foi descrito,
Do luar da lua parecendo um mito
De brilho tanto, que se quer tocar...

O verso eu embalei para presente
Com papel da mais fina sedução
Tirado à alma, árvore da gente.

Não deste ao verso a mínima atenção.
Ele fugiu de ti tropegamente
E hoje declama em outro coração.

Rio de Janeiro/RJ, 26 de março de 2015.




Palavras reais
António Barroso (Tiago)

Palavras fazem frases e poemas
P’ra dar a quem se gosta, de presente,
São pedaços daquilo que a alma sente
São fraternos colares, são diademas.

As palavras, que abordam tantos temas,
E se alojam, sem medo, em nossa mente,
Ao serem despertadas, docemente,
Vão alinhar as letras, sem problemas.

Elas, mesmo com vento ou tempestade,
Transportam, sobre o mar, uma amizade
A que chamam, com erro, virtual,

Já que, quando ela existe, não precisa
De procurar a prova, co’a pesquisa
Pois que é bem verdadeira e bem real.

Parede - Portugal (29/03/2015)




Palavras, Somente Palavras
Regina Coeli

São elas, sim, que fazem apaixonado
O verso que vivaz nos sai da mente
Querendo só mostrar, triste ou contente,
As faces do que é santo ou que é pecado.

Palavras... trazem o mundo deslumbrado
Ou mostram o que existe horrivelmente,
Mas todas, com vagar ou de repente,
Caminham cada via com cuidado.

Aqui te trago, amigo meu, as belas
Colhidas do pomar da devoção
Quando abertas aos céus minhas janelas

E eu sinto disparar-me o coração
Quando te envio um punhado delas
Como estrelas em céu de inspiração.

Rio de Janeiro/RJ, 01 de abril de 2015.




A palavra (2)
António Barroso (Tiago)

São versos as palavras que me envias,
E formam frases lindas em poemas,
Beleza e amizade são teus temas
Que mandas com perfume a poesias.

Se as andorinhas trazem melodias,
Colocam, na minha alma, mil dilemas,
Forma de resolver os meus problemas
Em versos carregados de alegrias.

E eu, sem palavras fico, p’ra dizer
Tudo o que me agradava responder
No poema mais belo, de encantar.

Mas quando duma ajuda se precisa,
Com coragem, eu fui pedir à brisa
A palavra mais linda p’ra mandar.

Parede - Portugal (02/04/2015)





4 comentários:

  1. A leitura destas cartas trocadas em forma de sonetos inebria qualquer alma que admira o encanto e o feitiço do amor. Como se isso por si só já não bastasse, cá encontramos um lirismo fascinante, uma conjunção harmoniosa de beleza ímpar e uma comunhão de ideias que nos levam a voar sorrindo. Parabéns, Tiago e Regina Coeli!

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    1. Amiga minha e plena parceira Cleide Canton,

      leio suas palavras com júbilo e responsabilidade, porque as sei sinceras especialmente para com a Poesia. Assim o é também para o meu parceiro Tiago. Cleide Canton é um precioso amuleto que tenho a honra de trazer no bolso do meu coração. Sou-lhe agradecida. Venha sempre que quiser, a casa é também sua.
      Fraterno e feliz abraço da Regina Coeli/RJ.

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  2. Parabéns queridos poetas amigos, Regina e Tiago!
    Encantei-me com seus lindos sonetos, os quais me deixaram extasiada pela beleza dos mesmos.
    Beijos no coração!
    Rita Rocha

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    1. Amiga-poetisa-formatadora Rita Rocha,

      demorei-me a agradecer, mas aqui estou muito feliz com as suas palavras de carinho e apreço à poesia. Fica muito honrada a parceria de Tiago e Regina com o seu rico comentário. Ficam os nossos corações exultantes por terem sido capazes de proporcionar momentos de Amor e Deleite ao amparo das letras e das emoções. Volte sempre que puder e quiser; esta casa é também sua.

      Um abraço carinhoso e fraterno da Regina Coeli/RJ.

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